Cientistas afirmam que conseguiram patentear a “cura” do diabetes tipo 1
A diabetes de tipo 1 não é uma doença fácil de lidar, tampouco de ser curada.
Até o momento, os cientistas têm tido muito trabalho para tentar corrigir a completa falta de insulina,
que em condições normais deveria ser produzida pelo pâncreas do paciente. Em estudos anteriores, células
beta saudáveis chegaram a ser inseridas em cobaias, mas elas (as células) logo foram completamente destruídas
pelo sistema imunológico – isso porque, trata-se de uma condição autoimune.
que em condições normais deveria ser produzida pelo pâncreas do paciente. Em estudos anteriores, células
beta saudáveis chegaram a ser inseridas em cobaias, mas elas (as células) logo foram completamente destruídas
pelo sistema imunológico – isso porque, trata-se de uma condição autoimune.
Contudo, uma patente norte-americana que acaba de ser aprovada poderia ser a primeira cura funcional para a doença.
Através de uma combinação de células produtoras de insulina, juntamente com uma tecnologia que permite ‘escondê-las’
do sistema imunológico por até vários anos, os cientistas foram capazes de regular os níveis de glicose em seres humanos.
As células são chamadas de “Melligen”, e podem produzir, armazenar e liberar insulina em resposta aos níveis de açúcar no
sangue de pacientes com diabetes do tipo 1.
Através de uma combinação de células produtoras de insulina, juntamente com uma tecnologia que permite ‘escondê-las’
do sistema imunológico por até vários anos, os cientistas foram capazes de regular os níveis de glicose em seres humanos.
As células são chamadas de “Melligen”, e podem produzir, armazenar e liberar insulina em resposta aos níveis de açúcar no
sangue de pacientes com diabetes do tipo 1.
O estudo foi realizado pela Universidade de Tecnologia de Sydney, na Austrália e os cientistas geneticamente modificaram a
engenharia dessas células para que elas pudessem liberar insulina. Dessa forma, em um organismo com diabetes do tipo 1,
em que as células beta-naturais são destruídas pelo sistema imunológico, as de Melligen seriam potencialmente eficazes.
engenharia dessas células para que elas pudessem liberar insulina. Dessa forma, em um organismo com diabetes do tipo 1,
em que as células beta-naturais são destruídas pelo sistema imunológico, as de Melligen seriam potencialmente eficazes.
No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo mostrando a eficácia dos testes realizados em ratos. Logo,
eles se uniram a uma companhia de biotecnologia, a PharmaCyte Biotech, para desenvolver um produto chamado
‘Cell-in-a-Box’, que, em teoria, poderia encapsular as células Melligen e escondê-las do sistema imunológico.
eles se uniram a uma companhia de biotecnologia, a PharmaCyte Biotech, para desenvolver um produto chamado
‘Cell-in-a-Box’, que, em teoria, poderia encapsular as células Melligen e escondê-las do sistema imunológico.
A estrutura de celulose especial que compõe o ‘Cell-in-a-Box’ faz com que as moléculas se movam de dentro para fora,
permitindo que as células de Melligen saibam quando o açúcar no sangue está baixo. Assim, quando necessário,
elas produzem e liberam a insulina. Tudo isso acontece sem o sistema imunológico perceber que elas estão lá.
permitindo que as células de Melligen saibam quando o açúcar no sangue está baixo. Assim, quando necessário,
elas produzem e liberam a insulina. Tudo isso acontece sem o sistema imunológico perceber que elas estão lá.
De acordo com a empresa, essa tecnologia é capaz de permanecer no corpo por pelo menos dois anos, sem danos aos tecidos
ou proximidades, o que significa que poderia ser uma solução de longo prazo para pessoas que sofrem de diabetes tipo 1.
ou proximidades, o que significa que poderia ser uma solução de longo prazo para pessoas que sofrem de diabetes tipo 1.
Agora, com a patente concedida, exames de revisão de pares serão feitos para comprovar a eficácia do produto. Se positivo,
uma solução menos intrusiva e traumática, como a aplicação diária de insulina, poderia chegar em breve ao mercado.
uma solução menos intrusiva e traumática, como a aplicação diária de insulina, poderia chegar em breve ao mercado.
[ Foto: Reprodução / Agência Brasil Fotografias / Flickr ]
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